domingo, 30 de agosto de 2020

Tridimensional - Escultura na Palma da Mão




Proposição do professor Flavio marinho de Tridimensional: - Realizar uma escultura que caiba na palma da mão, postando o resultado em imagem, o conceito ou vinculação literária.

Outra atividade , dentro da disciplina Fotografia era apresentar  fotos da Pandemia. Dividi as imagens em 3 grupos representando  diversas sensações em relação a Pandemia, até o momento.

Caminhando com a Pandemia

1ª Fase - Conturbação
2ª Fase - Confinamento
3ª Fase - Conciliação

Na fase Conciliação fotografei uma bandeja com grãos de café, do cafeeiro de estimação que foi podado, colocada ao sol para secar, para após descascar, torrar e moer..


Café e Pandemia 
 
Cada um reage em diferentes tempos, intensidades e sentimentos frente a situações de risco, ou tragédias.
Vivemos uma, mundialmente, e mesmo querendo distanciarmos é nosso pensamento todos os dias: Pandemia!
O susto inicial traz angústia, medo, conturba o espírito.
No momento seguinte tentamos nos resguardar, afastando o perigo, trancando as portas, evitando o confronto. Confinamos.
Com o passar dos meses urge a necessidade de continuar a vida e tentamos conciliar. Adaptar as necessidades do cotidiano aos cuidados para bloquear o contágio.
E vivemos.
Tentamos um viés de normalidade dentro da possibilidade do caos.
Escolhi a bandeja de grãos de café, pois houve este resgate das origens. Do fazer manualmente, em casa.
Do pão, do grão, do café de quintal, torrado e moído.



Uma coisa leva à outra...

Sendo café o protagonista desta arte é quase automático lembrar de Portinari, "pintor do café", suas maravilhosas telas e poesia.
Assim disse "Candinho": - Vim da terra vermelha e do cafezal.
Levou o cafezal para as telas e páginas literárias publicando,em 1964, um livro de poesias.


“O menino do povoado” (Saí das águas do mar)

Saí das águas do mar
E nasci no cafezal de
Terra roxa. Passei a infância
No meu povoado arenoso.

Andei de bicicleta e em
Cavalo em pelo. Tive medos
E sonhei. Viajei no espaço.
Fui à luta primeiro do que o sputnik.

Caminhei além, muito além, para
Lá do paraíso. Desci de paraquedas,
Atravessei o arco-íris, cheguei
Nos olhos-d’água antes do sol nascer.


Vídeo

Da TVescola sobre a vida e a obra de Cândido Portinari em sua cidade natal Brodowski.

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