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sábado, 2 de maio de 2020

Historia da Arte I



História do homem fascina, da arte produzida pelo homem muito mais.
A disciplina inicia navegando nos conceitos sobre arte.
Professora: Claudia Priori

Atividade I - 16 de março de 2020

O que significa Arte?

Diversidade nas variadas expressões quando esbarramos no conceito de que "artes são irmãs umas das outras" e assim se completam. Algumas pessoas sentem um aroma que associam com sons, formas ou cores e este conjunto adquire peculiaridades que o transforma em arte.  
Talvez signifique o que nos sensibiliza e que  instintivamente relacionamos  com a percepção do belo. É da nossa espécie, e de outras também, esta fascinação pelo equilíbrio, pela simetria, e harmonia. Então arte pode ser beleza. 
Revela o interior dos indivíduos e se transforma numa assinatura que os identifica. Pode ser a expressão genial da esquizofrenia ou a contida repetição de conceitos já estabelecidos. 
Podemos banalizá-la ou repudiar quando recebe rótulos. Artesãos que o digam. 
Arte é infinidade e finitude. 
É a complexidade de expressão  de um  indivíduo quando sensibiliza outros. Quando transmite ou provoca emoções. 
Pode ser vista como terapêutica. As vezes angustia quando pressentimos o caos detrás dos seus contornos. 
Pode ser boa ou má. Feliz ou triste. 
É quase um ser vivente em liberdade.


Atividade II - 23 de março de 2020

Continue lendo o texto de Jorge Coli "O que é arte" (em PDF na atividade anterior), da página 12 a 22.
Observe também a imagem (em anexo) - a obra de Andy Warhol - " Brillo Boxes ou Caixa Brillo" (1964) (Cubos de madeira pintados com técnicas de serigrafia, fazendo deles imitações bastante exatas das verdadeiras caixas de sabão e esponjas de aço Brillo, comuns nas prateleiras dos supermercados americanos nos anos 1960), e responda à seguinte questão

“O que faz com que dois objetos indiscerníveis do ponto de vista material e ótico possam, no entanto, ser diferentes? Um ser arte e o outro não?”



Resposta

Este limiar deriva da flutuação de critérios que o homem estabelece na compreensão da arte, atendo-se ao momento de evolução da sociedade onde está inserido. Naturalmente arte reflete o indivíduo que a produz, tanto quanto aquele que é alvo. 
Faz-se arte para si e para o outro. 
Considerando que o homem é um ser social, parte da sua visão é determinada por hábitos e conhecimento da época que vive, da sua compreensão desta vida e da humanidade a qual pertence. Isto confere certa volubilidade para definir o que é aceitável ou não dentro do conceito de arte. Ele não é absoluto porque o homem é instável e a priori vê na arte um meio para espelhar esta mutabilidade pessoal e social. 
Desta forma arte que seria objetivo passa a ser meio ou instrumento, levando a incoerências interpretativas vinculadas à um lapso de tempo. 
A realidade humana enfastia e o homem procura na arte uma resposta para suas indagações existenciais ou tédio. 
Quando esgota um recurso parte para outro ignorando o anterior o que provoca evolução revolucionária e também decadência. 
Os parâmetros podem nos levar ao sublime e ao grotesco. E, se hoje o preto é chiquérrimo, amanhã branco pode ser o novo preto. 

O que leva a ver ou não arte num objeto? A instabilidade humana e a fuga. Alguém disse: -"Arte existe porque a realidade não basta". Enquanto válvula de escape, arte pode percorrer caminhos inesperados e inexplicáveis.

Atividade III 30 de março de 2020


No capítulo " A Frequentação" (p. 115 a 129), do Livro "O que é arte" de Jorge Coli, o autor faz uma discussão de como os instrumentos culturais de um povo, de uma sociedade, influenciam a apreciação da arte, ou dos objetos artísticos, e como esses instrumentos implicam naquilo que "nós" entendemos por arte, o que pode ser diferente para o que outra cultura entende.
Portanto, para melhor compreensão do assunto, leia este capítulo "A Frequentação" (livro em PDF).
Assista o vídeo "Depoimento" da poeta portuguesa Matilde Campilho. E em seguida, observe a obra "Number 32" (de 195) do artista Jackson Pollock e descreva o que você sente ao observar, apreciar esta obra.



Vídeo : Matilde Campilho

Resposta:

Apreciação, ou frequentação, como refere o autor é uma atividade complexa, se considerarmos todas as interações que provocaram a criação de uma arte e as reações de quem aprecia.: Domínio de técnicas, conhecimento do assunto em si, quantidade de conceitos artísticos absorvidos no decorrer da vida, sensibilidade a determinadas formas cores e temas, subjetividade, elementos culturais...todos são fatores que interferem no nosso discernimento sobre o valor intrínseco de uma expressão artística. Naturalmente ela pode ser enriquecida pelo espectador que transfere para a obra sua própria carga emocional e intelectual. Muitas vezes nem cogitada pelo autor. Dentro deste aspecto o valor da arte e sua definição está embutido em um momento cultural, ou mesmo numa realidade física.

Entretanto a arte tem esta característica inerente e sensorial. Atinge -nos na sensibilidade primária, que provoca reação imediata de gostar ou não, valorizar ou não dependendo do que que somos como pessoas, resultantes desta complexa formulação que é genoma, educação, meio ambiente, condições de vida.

Observando "Number 32" (de 195) do artista Jackson Pollock não senti o deslumbramento visceral da menininha retratada no vídeo. Pareceu-me uma composição intrigante. Certamente impacta, e observando com mais vagar percebe-se a sensação de movimentos. Desencontrados, onde cada um tem singularidade, graça e identidade própria. Não tenho ideia do que o artista quis transmitir, se o quis, se foi apenas uma explosão emocional "ala prima" ou uma tela pensada, planejada. 
Não lembro de ter visto a tela em outro momento. 
Acredito que seja um recurso artístico visual que traduz muito bem a caótica Babel que vivenciamos, sem necessidade de palavras. O que comprova a tese de Jorge Coli sobre interação e enriquecimento da obra quando observada em diferentes momentos. Parece-me assim agora. 
Provavelmente em outra circunstância verei mais, ou menos, do que vejo agora.



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